quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Bon vivant



Quem bate
e rebate
rabisca

Quem fala
mesmo sem voz
morre
fugaz
mas vive
antes de tudo

Congelado no tempo
morre ao acordar
morre ao dormir
anda sem pensar
pensa sem sorrir

Chore, console
na verdade
na vida
só é efêmero
tudo o que é vida
tudo o que é efêmero
morre
na vida

Por favor, faça-me um
não seja assim
tão morto
tão pálido
tão permissivo

Simplório:
seja assim,
mais vivo
meio bon vivant...

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