terça-feira, 6 de setembro de 2011

Árvore



Perdoe-me,
Senhora árvore,
mas de você
de você nasce o papel
que tanto me ouve
que tanto gosto
que tanto pinto e tanto choro

Dona árvore,
dê-me licença
mas sua beleza ímpar
traz atrelada uma riqueza
que transcende a alma
dos comuns

Sinto-me entristecido,
Dona árvore,
por saber que você morrerá
para nascer algo tão bonito
mas se assim não for
não hei de ser também
nem uma letra de poeta

Tu tens,
Dona árvore,
meu maior amigo:
tua cara linda
e branca!

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