Um só
Quanto a nós
coletividade
comumente
nós, os comuns
nada mais seremos
de dentro pra fora
palavras mortas
estapafúrdias
A alma padece
num infinito de marasmo
numa profundidade
de incertezas
e particularidades
e caminhos
vazios
e sozinhos
Viveremos sós
com todos ao lado
amigos eternos
mesmo juntos
unidos
nada podemos
e poderemos
pois o tudo
hoje
é um só
é nada
E nada
hoje
é o tudo!
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